Apesar da locação única, o longa é altamente dinâmico, dosando muito bem a claustrofobia da cápsula selada com as lembranças distantes da mulher e o agravamento de sua situação precária, ao ritmo que surgem mais descobertas e cada vez mais sistemas vão falhando. Muito disso se dá pela excelente direção de Alexandre Aja. Oxigênio é um ótimo exercício em criar tensão sufocante (literalmente) com poucos recursos, que cresce ainda mais quando espelha com honestidade – e até um pouco de brutalidade – a descrença de quem já perdeu as esperanças no mundo atual, mas que isso nem por isso deixa de lutar pelo amanhã. Recomendo na Netflix
Oxigênio
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