Filme, com ótimos efeitos sonoros / visuais. Roteiro buscou explorar mais a questão da presença das criaturas em cenas muito bem boladas de tensão e correria. Elenco se destaca deixando muito bem a marca da personalidade de cada qual. O final deixa ao espectador um gosto de “quero mais” já abrindo brechas pra um possível desfecho numa 3ª parte. Recomendo o filme que deu uma dimensão da possível expansão da franquia.
America: The Motion Picture
America: The Motion Picture é um filme de animação para adultos de paródia que mescla comédia e ficção científica, vagamente baseado nos Pais Fundadores dos Estados Unidos e na Revolução Americana. O problema é que o longa-metragem do estreante Matt Thompson, apesar de no final acertar na sua mensagem-denúncia sobre as variáveis de uma democracia, exagera na mão no quesito frenético, e pior, pratica um humor forçadíssimo, por quase toda a projeção da trama. Só encontrando um eixo natural entre comentário e humor nos vinte minutos finais. Recomendo na Netflix
Cães de Guerra (2016)
Filme consegue até instigar o espectador para os próximos eventos da trama, no entanto a falta de ritmo em alguns andamentos e o roteiro prolixo, recheado de diálogos nada funcionais, denota o filme em seu acabamento. As elipses episódicas aumentam ainda mais a impressão de momentos enfadonhos ou mesmo desnecessários do conto, ofuscando o desempenho final, o elenco salva e injeta energia e mantém vivo o interesse do público, por passarem grande credibilidade às figuras que interpretam. E dentro de aspectos mais técnicos, “Cães de Guerra” se mostra interessante, até pelo rigor estético fotográfico, mesclando bem os momentos de tensão e desespero com paletas mais frias. Em resumo, não é um grande filme que vai te deixar empolgada(o) , porém é o tipo que satisfaz. Recomendo na Netflix
Palmer
Palmer eleva-se um pouco para além das suas boas intenções graças à interação entre Timberlake e Allen. É uma fórmula que não falha nunca no cinema: homem fechado convivendo com criança e, pelo visto, parece que é difícil mesmo estragá-la. O filme também representa bem um conflito moderno, em que os ideais antigos de masculinidade são confrontados por um mundo em mudança e novas formas de se encarar questões de sexualidade e padrões sociais. Palmer não é muito profundo, nem é nada que nunca foi visto antes, mas extrai emoção de uma fonte honesta e, às vezes, honestidade é o bastante. Recomendo no Apple TV+
A Guerra do Amanhã
O filme entrega uma aventura honesta, com um protagonista carismático e uma premissa excelente, mesmo que seja uma costura de muita coisa que já vimos antes. Certamente é mais longo do que deveria ser, mas a combinação de monstros bacanas com um ótimo CGI, pancadaria incessante, mas bem coreografada e nunca confusa, com o artifício da viagem no tempo e todos os paradoxos que resultam desse mix (ainda que esse não seja o mote do filme) para dar aquela apimentada de sci-fi puro, além de diversos momentos imaginados milimetricamente para serem os mais heroicos possíveis, resultam em um longa que talvez seja mais divertido do que tinha o direito de ser. Super recomendo no Amazon
Calibre
Resumidamente é imagine que você e um grande amigo se envolvem em uma confusão e acreditam que uma mentira pode ajuda-los a resolver o problema. A mentira cresce e perdem o controle, sendo que o problema inicial vira uma bola de neve onde se torna impossível voltar ao ponto inicial. O filme é bem simples a ideia também. Recomendo na Netflix
UPGRADE: ATUALIZAÇÃO
Apesar do orçamento modesto e um tema já explorado o filme sofre pouco desgaste e consegue transmitir sua mensagem, cenas de ação bem construídas, violência na medida certa e um roteiro bem pensado. Uma ressalva para o final incrível e pouco previsível. Me surpreendeu positivamente recomendo na Netflix
Fúria Incontrolável
É um thriller sem cérebro, que desperdiça a sagacidade de Russell Crowe em um vilão totalmente desequilibrado. Proporciona diversão por algum tempo, mas logo abre espaço para o tédio e a falta de coerência por conta de tantas situações irreais que o roteiro se compromete a fazer. Um filme vazio, feito para se perder a fé na humanidade. Será que é isso mesmo que estamos precisando nesse momento? Não recomendo no Amazon
Convenção das Bruxas
O filme não se parece em nada com o dos anos 90. Para quem cresceu vendo o filme original nas tardes pela televisão ficará decpcionado, não tem nada de assustador. Porém para essa nova geração pode ser até um filme legal, voltado mais para a fantasia, mas sem grandes expectativas. O CGI foi usado em exagero deixando o filme muito artificial. E parece que fizeram de forma mecância focaram mais nas cenas clássicas do filme e as colocaram ali, fazendo o roteiro em cima delas, não sendo empolgante e não passando nenhuma emoção. Vale a pena assistir, mas não chega a ser um clássico da cultura pop e nem uma reeleitura, é uma adaptação do livro misturado com as cenas mais marcantes do filme original, ele é muito linear, sem nenhuma surpresa ou novidade, não prendendo a atenção do telespectador. Não recomendo
Sweet Tooth
Sem grandes rodeios ou discursos expositivos, o roteiro de Sweet Tooth torna fácil a tarefa de se envolver com a produção. Mesmo a presença de um narrador, que nem sempre é bem utilizada em séries episódicas, torna mais agradável a experiência de assistir à adaptação, cuja trama é, em retrospecto, pesada no cenário atual da pandemia. Sem pressa para desenvolver cada personagem, os capítulos de 50 minutos dão espaço para respiro entre uma lágrima e outra. Mesmo puxando dezenas de fios condutores em apenas oito episódios, os roteiristas desenvolvem a história de Gus e sua nova família de forma simples e concisa, otimizada por uma direção delicada que ajuda a compreender tanto o olhar do jovem híbrido quanto de seu gigantesco protetor. Super recomendo na Netflix